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Em 2015 a professora Keli Patricia Luca trabalhou no berçário da EMI Candinha Fedato Massei, de São Caetano do Sul, SP. Pela primeira vez assumindo um dos turnos de uma turma de crianças pequeninas, a relação com as famílias passou a ser um desafio necessário. Como elaborar uma documentação pedagógica que dialogue com os pais?
 Como compartilhar com as famílias o trabalho desenvolvido com os bebês?
 Como apresentar o desenvolvimento das crianças de forma fundamentada e acessível?
 Qual o melhor canal de comunicação com os familiares, a professora do turno da manhã e a equipe pedagógica?

Ao escrever para o Tempo de Creche, Keli compartilhou sua jornada junto aos bebês e a construção de uma relação de entendimento e cumplicidade com as famílias e colegas de trabalho.

registro fotográfico espelho professora KeliO primeiro passo da professora foi pesquisar e estudar sobre a faixa etária e as peculiaridades da rotina no berçário, muito diferentes das outras faixas etária com que havia trabalhado. E foi justamente nas primeiras semanas, no período de adaptação dos bebês, que percebeu a distância dos pais e a falta de informação do que era feito na escola, dificultava o processo e agravava a sensação de insegurança e o choro dos bebês. Era um período de grande sofrimento das três partes envolvidas: bebês, pais e educadores.

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O que a seleção de fotos e legendas podem contar?
Um aspecto fundamental da reflexão sobre os registros fotográficos é a seleção das fotos que tiramos durante as propostas e as legendas explicativas que atribuímos a elas.
É comum vermos fotos que apresentam um olhar superficial das atividades e os rostos satisfeitos das crianças. Esse material é utilizado pelos professores nas reuniões pedagógicas e, em forma de painéis e publicações no Facebook, para que os pais acompanhem seus filhos nas escolas.

O que estamos, de fato, revelando com essas imagens?
Qual o objetivo que está por traz de cada clique?
O que nos guia ao selecionar as fotos?
O que estamos buscando nesse tipo de registro e o que queremos comunicar?

Todos os dias são publicadas toneladas de fotografias nas redes sociais sobre a festinha, a dancinha, as mãozinhas sujas de tinta, as corridas de motoca no pátio, a roda de histórias, a hora do suco e centenas de rostinhos lindos.

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documentação pedagógica do professor 2“Documentação Pedagógica” é diversificada, apesar de não se falar dela no plural!
Não tem norma e nem regra para a sua elaboração, porém o FOCO é o seu guia:
»Foco número 1: tornar visível e evidente as aprendizagens
»Foco número 2: a quem ela se destina (para quem será elaborada)
E ponto final! Mistério resolvido!

Será…?
Vamos clarear um pouco mais esses focos.

balão laranjaFoco 1: TORNAR AS APRENDIZAGENS EVIDENTES

A Documentação Pedagógica é a elaboração das informações levantadas com o REGISTRO. Anotações, fotos, filmes, gravações e produções das crianças são reunidas para provocar e instigar o educador:

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Fotografia é uma das linguagens da arte que pode, de fato, captar a poética da infância. Como fazer isso acontecer?

Crianças

Fala-se intensamente sobre Registro e Documentação Pedagógica do professor e de suas crianças. Mas salta ao pensamento a importância dos relatos escritos e a fotografia como apoio, suporte ou até mesmo embelezamento do resultado da reflexão do professor.

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livro Tornando visível a aprendizagemRegistro e Documentação Pedagógica são ferramentas imprescindíveis para dar contorno ao trabalho pedagógico desenvolvido em Reggio Emilia. Diversos relatos publicados em livros podem ilustrar a forma como as equipes pedagógicas realizam suas práticas, os registros e as reflexões provenientes da análise desses materiais. Destacamos um relato do capítulo Uma mensagem de grupo, extraído do livro Tornando visível a aprendizagem: crianças que aprendem individualmente e em grupo  para aprofundar o olhar sobre as relações, as conquistas de um grupo de crianças e de sua professora.

Numa das escolas de Reggio Emilia é desenvolvido um projeto permanente de Caixas de Correspondência (ou de comunicação à distância). Todos participam: crianças, professoras, atelieristas e cozinheiras. São caixas individuais, uma para cada criança e profissional da equipe.

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Registro de aprendizadosO ato de registrar e refletir faz parte da alma do professor?
Professores percebem o real valor da documentação pedagógica?

Sabemos que os registros são instrumentos vitais para a Educação, em especial, na primeira infância.
Refletir sobre o ocorrido é fundamental para encaminhar o planejamento da relação professor-criança e estabelecer os caminhos de uma atuação que amplie o brincar, as relações, as expressões, as pesquisas, as descobertas e a identidade dos pequenos.

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Balão-Dúvida-pComo ter inspiração para planejar boas propostas, que abranjam todos os campos de experiência das crianças?
Reconhecemos a potência das crianças. Entendemos que precisamos estar à altura dos seus interesses e pesquisas. Sabemos quando “acertamos em cheio” e percebemos as propostas que envolvem os pequenos e rendem mil descobertas. Existe uma fonte inesgotável de sugestões de atividades?

Sim! Tudo se resolve quando a fonte é o que enxergamos e ouvimos das próprias crianças! É ao olhar para o que cativa e provoca descobertas que pode nos conduzir a uma jornada certeira de planejamentos, pesquisas e aprendizados. Do contrário, tudo o que planejarmos será artificial, porque partirá do nosso interesse, da nossa vontade, da nossa brincadeira.

Ao dedicar olhos e ouvidos para as crianças, e esforços para encaminhar suas sugestões, garantimos um estado de experimentação que conduz os pequenos ao desenvolvimento constante.

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crianças e tecidoUma imagem vale mil perguntas!

Disse, no 18o Seminário de Educação Infantil, André Carrieri, consultor de Educação e Comunicação.

Essa frase inspirou a preparação de material para reunião de reflexão com professores em formação.

Para elaborar o material utilizamos as fotografias das propostas de atividades desenvolvidas em sala, com professores e suas turmas, na etapa das práticas da formação em serviço.

REolhamos, selecionamos, recortamos e remontamos as fotos e vídeos para despertar nos professores olhares amplos, investigativos e curiosos sobre o que aconteceu naqueles momentos.

Esse processo de reflexão sobre o registro e avaliação do que aconteceu, fez brotar muitas constatações inéditas e … um sem número de perguntas!

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Planejamento Registro e Reflexão

Na primeira parte desse post abordamos o olhar para o Registro. Pensamos num roteiro para orientar a percepção do que registrar durante o desenvolvimento das propostas:

  • perceber o grupo no coletivo
  • olhar as crianças individualmente
  • notar o aproveitamento de espaços e materiais
  • identificar as pesquisas, interesses e contribuições das crianças

Propomos o desafio de experimentar seguir o roteiro e realizar anotações sobre as atividades que o professor já tivesse planejado. 

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Registro e Planejamento na Educação Infantil: esse é um assunto que não se esgota!

Experimente o Olhar - Registro na Educação Infantil

A infância tem seus ritmos. Que oscilam como as fantasias de um faz de conta. Reconhecemos as potencialidades das crianças e sabemos que podemos ampliar seus repertórios culturais, contribuir com o aprofundamento de suas pesquisas e trazer para a creche muitos conteúdos e experiências…

…mas quais?

Quando? Em que momento podemos ou devemos intervir?

Qual a dimensão daquilo que podemos considerar “currículo” de trabalho na infância?

Essas perguntas já foram feitas, respondidas e refeitas. Ainda assim, a prática do dia a dia parece se impor às demandas e aos projetos inspirados nos interesses dos pequenos. Aí professores e turmas são atropelados pelos horários determinados, arrumações, limpezas de sala e uma logística de materiais que prevê antecipação.

E assim… bate aquela sensação de frustração. Porque somos cuidadores e professores! Reconhecemos que as crianças aprendem em todas as situações e momentos da rotina, mas queremos ir além e trazer mais conteúdos culturais e de interesse para a turma. Quando não conseguimos viabilizar esse tipo de trabalho nos sentimos frustrados e abatidos.

Se você acompanhou até aqui essa trajetória de pensamentos, já percorreu uma trilha de reflexões. Isso representa empenho para buscar novas formas de olhar e, consequentemente, de pensar a sua Rotina.

Num post publicado em duas partes vamos sugerir um roteiro para guiar a ação de registrar e refletir sobre as atividades que você já planejou e ainda não desenvolveu. É começar pelos REGISTROS, isso mesmo! Sem mudar nada do que você vem fazendo, por enquanto. É passar a registrar o seu dia a dia com as crianças, porque …

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