Materiais para ajudar a trabalhar com intenção pedagógica
Recentemente publicamos uma postagem (O que vem antes: a atividade ou o objetivo da atividade?) para refletir a respeito planejamentos de atividades a partir de objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. Convidamos o leitor a pensar sobre a importância de eleger focos de interesse e necessidade de aprendizado das crianças, para então planejar propostas que favoreçam tais objetivos. Nesta publicação disponibilizamos dois instrumentos que ajudam o professor a experimentar atuar com intenção pedagógica. Elaboramos também tabelas com uma interpretação dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento preconizados pela BNCC. Baixe o material, experimente e compartilhe conosco os seus resultados: CLIQUE NO LINK ABAIXO PARA ABRIR OS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E REGISTRO: Instrumentos de Planejamento e Registro CLIQUE NO LINK ABAIXO PARA ABRIR AS TABELAS COM OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO: Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
Campos de experiências e objetivos da atividade: o que pensar sobre isso? – PARTE 2
Como trabalhar com os campos de experiências e objetivos de aprendizagem?
Durante as atividades, como favorecer experiências num campo específico, se as crianças pensam e agem mobilizando habilidades diversas?
Como se planejar para buscar avanços e desenvolvimentos específicos na turma?
Na postagem anterior*¹, pensamos sobre a aprendizagem das crianças pequenas por meio de experiências. Recorremos aos pedagogos Jorge Larrosa*² e Silvana Augusto*³ para compreender que experiência de aprendizagem é aquilo que deixa marcas. Quando curiosa e encantada, a criança pequena se envolve no desafio e se dedica a ele. Dá para perceber isso claramente no dia a dia:
⇒ no pátio, quando desafiam o corpo a saltar cada vez mais longe;
⇒ ao fazer de uma caixa, um ônibus que perambula pelas ruas imaginárias;
⇒ ao bater uma panela no chão sem parar para ouvir variações e similaridades dos sons;
⇒ ao misturar areia numa massa de farinha;
⇒ ao virar as páginas de um livro procurando as narrativas já conhecidas;
⇒ ao descobrir que 1 é bem pouquinho e 5 é muito mais.
Nesta postagem vamos refletir sobre a atuação provocadora do professor para promover experiências além daquelas espontaneamente vividas pelas crianças. Com isso, favorecer o desenvolvimento das diversas áreas – ou “campos” – de aprendizagem e desenvolvimento.
Que tal recorrer à prática para entender?
Base Nacional Comum Curricular: uma referência prática? Você decide!
Você conhece e utiliza os documentos referenciais e orientações curriculares na sua prática? Já ouviu falar da Base Nacional Comum Curricular?
O PNE – Plano Nacional de Educação prevê a elaboração de (mais!) um documento orientador para as práticas da escola: a Base Nacional Comum Curricular, em processo de tramitação no congresso.
Nesse documento, profissionais especialistas e interferências da sociedade pretendem construir coletivamente os “direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos”.
O material foi elaborado com uma dinâmica fácil de ser percebida: 6 direitos de aprendizagem na Educação Infantil são reconhecidos como objetivos de aprendizagem a serem implementados em 5 campos de experiência. Nessa abordagem o professor tem 30 dimensões a serem trabalhadas com as crianças de 0 a 6 anos. Veja a tabela abaixo.