Organização de atividades: garantia de brincadeira e aprendizado
Como a organização de atividades evita atropelos? Como mediar para oportunizar experiências e aprendizados e garantir a brincadeira?
Organização de propostas: garantia de brincadeira e aprendizado
Como ser educador em meio à cena pulsante de crianças vivas e curiosas que seguem seus desejos para apreender o mundo? Como elaborar e organizar planos e propostas na educação Infantil?
Segundo Madalena Freire, ensinamos e aprendemos a partir do que sabemos, do que tem significado para nós. Os conteúdos que despertam e estimulam, tem que ter sentido para nós e para as crianças nesse jogo de ensino-aprendizagem. Nessa jornada, o educador da Educação Infantil, faz a mediação:
- Afasta-se para permitir a livre pesquisa e a criação
- Observa para perceber as descobertas que devem ser valorizadas, as dificuldades e as demandas que as crianças fazem
- Valoriza as descobertas e as conquistas do desenvolvimento
- Encaminha, intervindo a partir as demandas das crianças, com propostas de novos materiais, locais e situações de forma a enriquecer ainda mais as aprendizagens obtidas no processo de pesquisa
- Mantém o ambiente seguro para cuidar do bem-estar
Assim, nessa intermediação, o educador é o mediador no processo de leitura e pesquisa do mundo realizado pelas crianças.
Que tal experimentar esse modo de olhar?
Crianças e educador: uma parceria para desbravar um mundo!
Como conhecer a criança, o grupo e escolher como agir?
Um acervo de ideias para reinventar o Desenho
Para as crianças, o desenho é brincadeira, desafio e prazer com os próprios movimentos. Mais tarde, as marcas também são valorizadas.
Para que essa brincadeira continue e seja ampliada é preciso desenhar sempre e, em especial, pensar em alargar os desafios.
O que interfere no desenho e o que pode variar os desafios?
Para a neurocientista mineira Leonor Bezerra, o cérebro das crianças está no início do seu desenvolvimento. Nesse momento é ideal provocar diversas áreas cerebrais com estímulos multissensoriais, isso é, que obriguem a criança a sentir e usar vários órgãos dos sentidos ao mesmo tempo. Assim, o ato de desenhar, que já se mostrou importantíssimo para favorecer a expressividade e as narrativas, também ganha pontos com os estímulos motores e proprioceptivos* associados às emoções e sensações. Quando propomos desafios mais amplos para os pequenos, bombardeamos [no bom sentido] diferentes áreas cerebrais ao mesmo tempo. Com isso, o cérebro desenvolve conexões nervosas mais abrangentes e complexas. Aprender é assumir novos comportamentos e atitudes.
O que crianças pequenas entendem sobre projetos?
Temos o hábito de nomear “projeto” as atividades ligadas a uma temática comum como, por exemplo, Projeto Teatro de Sombras, Projeto Lagartixas e Lagartos, Projeto Construindo Cidades, Projeto Horta, Projeto Bumba meu boi etc.. Mas…
…será que são mesmo “projetos”?
Refletindo a partir da prática, vamos imaginar que um grupo de crianças se interessa pela Lua (por meio de uma história, um filme, uma conversa na roda, a Lua que se mostra no céu do dia etc.). O professor percebe, registra e planeja intervenções para ampliar descobertas:
Onde fica a Lua? Perto, longe …
Como ela é? Qual a sua cor?
O que tem lá?
Para que a brincadeira continue!
… O mês de agosto está chegando! O mês de agosto chegou! Agosto … mês bem disposto!
É o início das atividades do segundo semestre e … para que a brincadeira continue veja as sugestões!
E a organização das brincadeiras, novas ou já conhecidas é o ponto de parida para receber as crianças que estavam fora, de férias. Compreender a importância do brincar para a criança é fundamental e deve ser o foco da equipe!
Ampliando a postagem anterior Espírito de férias na brincadeira selecionamos várias propostas para que a brincadeira continue e a diversão não termine!
Quais os movimentos que as crianças mais gostam de fazer? Quais os mais difíceis?
Por meio de pistas ou circuitos com obstáculos como – túnel de tecido, degraus de bancos, bambolês, pneus, cabanas montadas com tatames, proporcionamos às crianças o desenvolvimento e as ampliações gradativa de sua movimentação como o agachar, engatinhar, correr, subir, pular, girar, andar em diferentes planos (no alto, em baixo…) e, assim, desenvolver maior segurança na movimentação cotidiana.
Espírito de férias na brincadeira
Os meses de férias têm uma atmosfera diferente. Sentimos no ar uma mudança no espírito. Parece que o sol brilha mais (mesmo nos dias de chuva e frio!) e a vontade de brincar e alterar a rotina é grande. Essa disposição contamina os pequenos e continua nos primeiros dias do retorno à creche.
Transformar a rotina numa gostosa aventura de férias traz alegria e compensa um pouco a falta de férias das crianças cujos pais trabalham.
Como o número de crianças ainda é reduzido e as faixas etárias diversas, o planejamento pode ser mais brincante e recreativo. Propostas como piqueniques, pequenos passeios no entorno e o uso de materiais e técnicas mais adequadas a pequenos grupos são ideias interessantes. Vale, também, proporcionar atividades sem tempo rígido para terminar, escolhendo aquela que as crianças mais gostam…
Então, está pensando algo diferente para fazer com as crianças durante o mês de julho?
A mudança nas atividades rotineiras envolve as crianças numa aventura e enriquece as pesquisas e as relações. Por que não prolongar essa sensação por mais um tempo e “avançar” em agosto?
As dicas propostas procuram se nutrir da iniciativa e curiosidade infantil. Deste modo, brincar de faz de conta – de casinha, de ir ao supermercado ou a uma festa; colecionar objetos e separá-los em caixas; contar histórias, ouvir poemas etc. traduzem esse interesse.
Experimente!
Atividade: a arte da arquitetura para crianças
Arquitetura é para todos, inclusive para crianças!
E por quê podemos pensar em arquitetura para crianças? Porque arquitetura é a arte de pensar os espaços em que vivemos. Porque faz parte do desenvolvimento das crianças construir sua ocupação nos espaços, nos tempos e nas relações. E os ambientes tem tudo a ver com isso!
Nesse sentido, Amag!, uma revista virtual de arquitetura para crianças, realizada por arquitetos-artistas de vários países, apresenta artigos e propostas lúdicas para que crianças experimentem, investiguem e se relacionem com esta arte que nos cerca, nos abriga e nos envolve.
Tempo de Creche conheceu o site e a iniciativa e destacou uma atividade que vai cativar e favorecer muitas pesquisas e descobertas.
Organização de propostas: garantia de brincadeira e aprendizado
Como ser educador em meio à cena pulsante de crianças vivas e curiosas que seguem seus desejos para apreender o mundo? Como elaborar planos e propostas na educação Infantil?
Segundo Madalena Freire, ensinamos e aprendemos a partir do que sabemos, do que tem significado para nós. Os conteúdos que despertam e estimulam, tem que ter sentido para nós e para as crianças nesse jogo de ensino-aprendizagem. Nessa jornada, o educador da Educação Infantil, faz a mediação:
História: O coelhinho distraído
Esta é a história de Melzinho, o coelhinho distraído.
Nos campos cheios de flores e cheiros deliciosos de uma floresta, um coelhinho pequenino e muito simpático, chamado Melzinho, vivia com os seus irmãos. Todos gostavam dele, mas ele tinha um defeito…
Cultura da Festa Junina numa experiência de cores
A origem da Festa Junina está ligada ao período da colheita dos alimentos nos campos de cultivo de todo o mundo. O solstício de inverno, ou o dia com a noite mais longa dos países do hemisfério Sul, determinou uma festa noturna e ao redor das fogueiras por conta do frio e do cozimento dos alimentos colhidos.