Magos e inspirações

Muitas pessoas inspiram nossos caminhos e pensamentos. Mas algumas acompanham nosso dia a dia como fontes permanentes de referência e ensinamentos.

Gilles Deleuze é a inspiração maior … ou a base. O filósofo que dizia não fazer filosofia, trouxe um novo entendimento sobre a construção dos conhecimentos. Com ele, o ser humano alterna momentos de criação e de execução prática, com a flexibilidade de conectar pensamentos e conhecimentos ao testar novos caminhos. 

Felix Guattari, parceiro de Deleuze ao conceituar os caminhos para a construção de saberes, pensa a singularidade a partir do modo particular de cada pessoa perceber e apreender o mundo dentro do convívio social.

Madalena Freire que vê no educador a arte de educar. O instrumento de sua arte é a Pedagogia, ciência da educação e do ensinar. É no ensinar que o professor tem seu aprendizado de artista.

Jorge Larrosa para quem educar é estabelecer a relação entre a criança e o mundo; um espaço para o imprevisível. Por revelar a experiência significativa como aquela que nos toca e marca e por isso transforma.

Therezita Pagani e Maria Amélia Pinho Pereira (Peo) onde as longas experiências mostram o olhar para a voz da criança, a importância do brincar e da cultura como um terreno para plantar a educação, valorizar as raízes e construir cidadãos.

Loris Malaguzzi  para quem as artes não são ensinadas como matéria ou disciplina. A Arte é linguagem expressiva da infância e conteúdo de registro do educador.

Emmi Pikler – pediatra húngara que revolucionou o olhar para os desenvolvimento dos bebês. Promoveu o reconhecimento das competências das crianças desde o nascimento, a valorização das relações e a importância da autonomia e da liberdade de movimentos.

Anna Marie Holm por entende a criança como um todo que envolve formas, linguagens, brincadeiras, corpo, experimentos, materiais, sensações; e Arte como ferramenta de pesquisa nas mãos das crianças – artistas propositoras. 

Paulo Freire por nos levar a refletir o papel de educador e a responsabilidade do ensinar. Por sua coerência e inquietude. Por seu respeito e valorização do outro e do diálogo.

Entre tantos outros que nos fazem companhia ao pensar o ser humano em crescimento e a educação.

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