Palavra de especialista

A educadora, documentarista e pesquisadora da cultura infantil, Renata Meirelles, fala sobre a importância do tanque de areia e do tempo do brincar.

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Foto Gisa PicosqueA arte-educadora Gisa Picosque valoriza o registro como recurso pedagógico porém defende a liberdade do formato. Quem conhece seus cadernos de registro reconhece neles uma conversa com a arte! 

Para aprofundar o assunto, acesse o post Por quê fazer registro?

Tempo de Creche – Como introduzir a prática do registro na Educação Infantil?

Gisa – O registro, por ser um instrumento metodológico da vida pedagógica do professor(a), não pode ser olhado como uma obrigação ou exigência institucional. Cuidadosamente, um coordenador(a) pedagógico pode ajudar os professores ao exercício do registro, começando a problematizar algo ou alguma coisa do processo que acontece em sala de aula. Ou seja, problematizando o olhar do professor(a), a observação. Uma pergunta que possa gerar a observação do professor(a) e o registro dessa observação pode ser o começo desse exercício. É importante que a pergunta, o ponto a ser observado, não seja genérico; mas seja um foco específico. Não olhamos tudo de uma vez. Não registramos tudo o que acontece em sala de aula. Precisamos olhar diferentes aspectos em sala de aula: o grupo, o conteúdo, a atuação como professor…  A escolha de um aspecto, contribui para que ocorra a observação e o registro reflexivo. Afinal, observar e registrar é o percurso para a reflexão sobre o fazer pedagógico e o fazer-se educador. O registro é uma investigação.   

Tempo de Creche – Você tem sugestões de formato?

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maria-aparecida-guedes-monc3a7c3a3oMaria Aparecida, como professora, formadora de professores e representante do segmento da Educação Infantil em São Paulo, qual o maior desafio de hoje para a Educação Infantil? 
O nosso maior desafio para a educação infantil é colocar a criança como centro.
É ouvir a criança e, a partir desta escuta, fazer o trabalho pedagógico. E não o inverso: (fazer) uma atividade para uma criança que eu não estou escutando.
Então nosso maior desafio é ficar curioso para ouvir a criança, escutar as hipóteses dela e com isso aprender sobre ela.

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