Arquivos mensais: novembro 2018

Qual sala é importante para as crianças? Em que sala queremos trabalhar? Vai chegando o novo ano e os professores voltam suas atenções e ansiedades à organização da sala: quais materiais do ano que termina devem permanecer? Quais estratégias utilizadas na arrumação do ambiente promoveram boas interações entre as crianças? Qual será o meu novo espaço de trabalho? Em qual ambiente vou receber a nova turma e espalhar uma atmosfera afetuosa?

Espaço é a dimensão física, uma extensão com ou sem limite. Já o ambiente é muito mais, porque ele abrange tudo o que está dentro do espaço e provoca sensações.

O professor tem razão em depositar ansiedades e sonhos na expectativa da sala do próximo ano. A sala é uma referência fundamental para crianças e professores, influencia o estado de espírito e a aprendizagem.
Então que tal aquecer as reflexões sobre este ambiente pedagógico?
Vamos lá…

1- A sala como espaço formal de educação

A sala na escola não é um espaço de recreação. É parte imprescindível de um contexto de aprendizagem e tem que servir a este propósito. A arquitetura, as cores, a mobília e os materiais que compõem os recursos educativos estão distantes da ideia de “bufê infantil”.

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Baixe o material, pense sobre o roteiro e os questionamentos e elabore sua pauta de reunião para construir o Planejamento 2019 com sua equipe.

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A educação infantil é aquilo que queremos que ela seja.
Mas o que queremos que ela seja?
 Uma instituição voltada só para a criança? Ou um fórum, um lugar de encontros, cultura e educação para a sociedade?
Como a escola pode ser um espaço inclusivo para a sua comunidade?
Como as famílias, os moradores do entorno, os professores e os alunos podem se sentir pertencentes para interagir e desfrutar desse polo de educação e cultura?
Quem participa da educação das crianças nas creches e pré-escolas?
Qual o sentido de viver o cotidiano da Educação Infantil?

Se acreditamos em aprendizagem pela experiência e experimentação, a escola também deve pensar sobre suas experiências, crenças e políticas, contestar e resistir àquilo que não acredita, para poder se reinventar.

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Publicamos a postagem Qual o lugar da modelagem no desenvolvimento das crianças? para começar uma conversa sobre a modelagem na educação infantil. Agora convidamos a artista-educadora Beatriz Nogueira (Bia) para mexer num ponto importante dessa questão: qual a nossa relação com o barro? Costumamos experimentar trabalhar esse material? Brincar com ele? Sentir de todas as suas características? … tudo isso para poder apresentá-lo para as crianças! Bia explica os percursos de um trabalho formativo desenvolvido com professores e as dicas para colocar a argila no lugar de honra na rotina da educação infantil.

Na voz da Bia…

Que tal recorremos às memórias pessoais das brincadeiras com o barro? Se abrirmos nossas bagagens, encontraremos lembranças das experiências que vivemos, seja debaixo de uma forte chuva, onde deixamos as marcas dos pés num lamaçal, seja pisando no fundo fofo e barrento de um rio ou mesmo da beira mar. Brincadeiras de fazer buracos, muros, castelos, riscando com gravetos ou simplesmente afundar os dedos dos pés sem mais nem porque.

Tal como a areia, o barro é presença fundamental nas culturas da infância e podem ser inúmeras as maneiras para aproximar barro e argila do cotidiano das crianças na escola.

Participei de um encontro de formação para educadoras e educadores da educação infantil a convite da equipe do Tempo de Creche e decidimos dedicar uma postagem para compartilhar as ricas experiências que vivenciamos naquele dia. Espero com essa partilha fomentar ideias que provoquem novas inspirações.

BARRO E ARGILA: IGUAL OU DIFERENTE?  

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Para pensar sobre leitura de livros para crianças algumas questões orientam as ideias e levantam sugestões a partir das postagens sobre o tema. Promover a linguagem oral e o contato com os livros é preocupação constante da Educação Infantil.

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