Escola, identidade e comunidade: aprendizagens com o Quilombo Muquém
O que a escola da comunidade quilombola Muquém tem a ensinar para as escolas brasileiras? A Escola Municipal Pedro Pereira da Silva pertence a única comunidade remanescente do Quilombo dos Palmares, no estado de Alagoas, e é um patrimônio da memória afro-indígena brasileira. Joyce Eiko Fukuda, parceira do Blog e dos livros de formação, e eu, Joyce Rosset, tivemos o prazer de conhecer e conversar com a equipe pedagógica da escola do Quilombo Muquém. O Quilombo Muquém guarda uma história antiga e profunda. Refúgio dos escravizados fugitivos das fazendas de cana da região, as terras que ficam no sopé da Serra da Barriga foram ocupadas há mais de 200 anos. Cizino (José Cizino de Oliveira), diretor administrativo, e Andréa do Nascimento Maia Gomes, coordenadora, nos contou que a região de Mata Atlântica era um ótimo esconderijo para os escravizados que conseguiam escapar em busca de liberdade. Estas pessoas se…
A linguagem é Dança… não “dancinha”!
Assim como a música e as artes visuais, a dança é uma das linguagens artísticas do currículo da Educação Infantil, que demanda preparo do professor, conhecimento de repertório artístico e cultural e intencionalidade pedagógica.
História-poema “Tem lagartixa aqui”
Baixe a historia-poema Aqui tem lagartixa
Que tal olhar para a arte contemporânea indígena?
A arte indígena também tem expressão na arte contemporânea. Que tal conhecer alguns artistas contemporâneos indígenas?
Estética, Arte e expressão na Educação Infantil: palavra de JulliPop
Afinal, o que é a “estética” citada nas Diretrizes Curriculares? E a “estética” mencionada no campo de experiências Traços, sons, cores e formas da BNCC? Conversamos com a artista, educadora e atelierista JulliPop sobre estética, arte e busca de repertório artístico na educação infantil. Assista o VÍDEO e leia a postagem! Tempo de Creche – Julli, como entender a estética e a relação da criança com a arte no universo pedagógico da Educação Infantil? JulliPop – A criança é afetada pelo mundo, entregando-se a ele sem amarras. Assim, ao escutar uma história, apreciar um trabalho de arte contemporânea, assistir um vídeo, ver uma peça de teatro etc., ela entra despida na experiência. Arte e brincadeira tem uma relação aproximada, e todas as experiências acontecem de forma conjugada, inclusive as experiências dos campos de experiências da BNCC. Eu entendo que cada linguagem tem especificidades – arte, oralidade, literatura, matemática etc.…
Releitura na educação infantil, isso pode?
Ao planejar um trabalho voltado às artes visuais, muitos professores utilizam a “releitura”. Mas o que dizem os especialistas em arte-educação sobre isso? E mais, você sabe o que é fazer uma releitura de obra de arte?
Concentração, cores e formas: como pensar sobre estas aprendizagens?
Concentração, cores e formas são objetivos de aprendizagem frequentemente apontados pelos professores nos planejamentos de atividades. Será que são conteúdos da educação infantil?
Repertório de cultura na educação infantil: faz diferença?
Cultura é parte dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da educação infantil (BNCC). Aliás, cultura é território, é fundamento, é chão do desenvolvimento humano. Somos o resultado de um caldo cultural cozido ao longo da vida: juntam-se as sementes da família, os temperos da comunidade e os costumes escolhidos.
Fala-se muito em “cultura para crianças”… Será que ela é composta pelos mesmos ingredientes da cultura do adulto?
Pense um pouco antes de responder!
Acreditamos que a cultura da criança está apoiada sobre os mesmos pilares da cultura do adulto: família + comunidade + escolhas. O único diferencial é que a brincadeira é mais explícita e valorizada. Com isso, temos uma criança que carrega hábitos, gostos e tradições da família e da comunidade, e, ao chegar à escola, agrega outro tanto de cultura desse contexto. Então, olha que bacana: vivemos num universo potencialmente rico em costumes, crenças, arte e conhecimentos.
E o que acontece em algumas escolas?
Transformam a cultura em vídeos e músicas da Galinha, do Palhacinho e de mais “inhos” encontrados com facilidade no YouTube! Constrói-se, então, uma culturINHA limitada, rasa e pouco significativa.
Por quê????
Porque talvez tenhamos uma noção infundada sobre cultura para crianças… e até mesmo da cultura em geral.
Nesta postagem convidamos o leitor a pensar sobre a questão cultural na escola a partir do repertório oferecido para as crianças.
Propomos um desafio!
No quadro abaixo selecionamos recortes de diferentes animações encontradas no Youtube. Evitamos apresentar os personagens principais das histórias para buscar imparcialidade no julgamento. Observe e responda: quais das imagens abaixo são mais interessantes, desafiam o olhar e provocam a imaginação?
Como é o som ao nosso redor?
O ser humano é singular: características pessoais e de contexto o tornam a humanidade um coletivo de pessoas únicas. Algumas moram nas cidades, outras escolheram o campo, muitas estão nas praias de mar, nas margens dos rios, nas matas… são inúmeros ambientes, comunidades e culturas. E em todos eles encontramos sons e música, que estão na casa, nos da rua, nos bairros, nas vilas, nas pequenas comunidades e por todas as cidades.
Em um bate papo com a professora e musicista Camila Bonfim, ela nos propõe parar e perceber os sons que banham nossas vidas para conversar sobre eles.
Logo de início surge a pergunta: por que falar em sons e não em músicas?
Camila explica que a música nasce de uma sucessão de sons e silêncios ao longo de um determinado tempo. Por isso, precisamos primeiro compreender os sons, que são a matéria prima da música!
→ Você já pensou nisso? Já prestou atenção nos sons que existem no lugar onde você mora? Eles são semelhantes aos sons ouvidos ao redor da escola?
Faça um minuto de silêncio e tente perceber os sons ao seu redor.