Arte e Cultura

Com o início do semestre temos uma ótima oportunidade de fazer uma revisão nos materiais de utilização constante pelas crianças como os livros da biblioteca. É parte do processo de introdução ou ampliação dos temas de interesse das crianças a seleção de livros que ficarão à disposição dos pequenos durante certo período. É o fortalecimento da relação crianças e histórias.

Mas como escolher? Histórias fantásticas, de animais ou descrições da realidade?crianças lendo 3

Pesquisadoras Caren M. Walker, Alison Gopnik [da Universidade da Califórnia, Berkeley] e Patricia A. Ganea [da Universidade de Toronto], em estudo recente publicado no periódico científico Child Development, enfatizam a importância das diferentes oportunidades para as crianças de aprenderem informações que elas não podem experimentar diretamente – especialmente no que diz respeito a fenômenos não observáveis, por meio da leitura de ficção.

Sabemos que as histórias nos ajudam, desde muito cedo, a compreender o mundo que nos cerca, mas como isso funciona? É também assim que as crianças aprendem com as histórias infantis? Mas como e por quê?

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pintura com rolos e plástico bolhaCom as crianças voltando das férias, o gás para aventuras e novas pesquisas está renovado. E dá-lhe buscar inspiração para acompanhar a turma. Pesquisamos uma técnica interessante para pintar, provocar e trabalhar a criatividade e a motricidade.

Rolinhos de Plástico Bolha

Rolar, enrolar, girar e torcer: uma categoria de movimentos divertidos que as crianças pequenas gostam de fazer. Uma pista para o professor mediar e ampliar.

I – A dica é começar a trabalhar o corpo todo e depois passar para as mãos. Pesquise e selecione uma música provocante – se tiver na letra uma referência aos movimentos de enrolar e girar, melhor! Apresente para os pequenos e mergulhe na dança. Gire o corpo, deite no chão e role, use os braços para fazer movimentos circulares e, sem falar, convide os pequenos a se inspirarem nos seus movimentos. Crianças começam a aprender imitando.

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Estamos nos aproximando de mais um “Dia dos Pais” e as buscas por “lembrancinhas” estão fervilhando. Antes de se deixar influenciar pelo “piloto automático” dessa comemoração, propomos uma reflexão: todas as famílias são iguais? A figura paterna de todas as crianças é a mesma?
Vale a pena comemorar o Dia dos Pais (Mães etc.) na escola?

O espaço familiar é o primeiro contato da criança com o mundo. As primeiras relações são estabelecidas com as pessoas da família e são fundamentais para a formação e desenvolvimento dos pequenos. Nesse sentido, o uso do termo “fundamental” não é aleatório porque significa fundamento, alicerce. Estudos atuais apontam que as boas relações na família garantem saúde, desenvolvimento neurológico e bem estar emocional. Na nossa cultura a família acolhe, dá suporte, cuida e ama.

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O Dia dos Pais celebra a paternidade. Mas é preciso perguntar como são constituídos os papeis de parentesco nas famílias de hoje. A figura tradicional do pai é igualmente representativa para todas as crianças?

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De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, as propostas da Educação Infantil devem respeitar princípios éticos como o respeito às diferentes culturas, identidades e singularidades. Como levar esses princípios de forma mais concreta para os pequenos? É possível trabalhar diferenças e preconceito com crianças nessa faixa etária?

Na postagem Uma experiência prática de cidadania na Educação Infantil conhecemos o projeto Conselho Mirim, desenvolvido por uma EMEB da região do ABC paulista, que propõe ampliar a participação das crianças nas decisões de aspectos da vida da comunidade escolar. A EMEB desenvolve uma proposta com princípios políticos que são concretamente vivenciados pelas suas crianças.

Tromba TrombaPara começar a pensar em propostas nesta direção, livros e histórias são boas dicas.

O inglês David Mckee, escreveu e ilustrou o livro Tromba e Tromba, editado pela Zahar, que conta a história de uma briga no reino animal, entre elefantes pretos e brancos. Viajando pela história é possível perceber temas como preconceito, violência e tolerância.

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A criança é um ser brincante em desenvolvimento. Um para-raios de sensações e emoções. Ao brincar, fica atenta a tudo o que os seus sentidos captam. E tudo entra na brincadeira! Com os sons, não é diferente.bebês e os brinquedos

Isso acontece desde muito cedo. Além dos sons que surgem ao explorar o espaço e os objetos ao redor, o bebê pesquisa a própria voz e a grande quantidade de sons vocais que consegue emitir.

A nossa relação com o universo sonoro começa antes do nascimento. Quando moradores do útero materno, escutamos os sons que vêm do ambiente e do corpo da mãe: a batida do coração, o som do sangue que corre nas veias, da digestão, da respiração e todos os demais sons provocados pelo funcionamento do corpo.

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Fernanda Heinz Figueiredo é a idealizadora do Festival de Cinema Ciranda de Filmes . Com a cineasta Patrícia Durães, coordena o festival pesquisando, selecionando e compondo uma programação de filmes voltados para a infância. Temos muito a aprender com esse processo. Ao fazer a curadoria do festival, Fernanda seleciona os filmes a partir de temas, compõe uma grade com obras que se conversam e amplia o alcance dos filmes por meio de espaços de conversa com especialistas.

Selecionar e compor os registros do dia a dia com as crianças também é uma ação de curadoria. O que queremos comunicar? Quais reflexões queremos provocar? Como incluir o outro nesse processo?

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Conheça os bastidores do Ciranda de Filmes para se inspirar e aprender com a Fernanda.

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É alegria! É festa!
Crianças adoram brincar com tecidos. Pedaços grandes, pequenos, estampados e coloridos se transformam em capas de super-heróis, vestidos encantados, tendas e casinhas de faz de conta. Para as crianças menores, desvendar as texturas, cores, extensões e coordenar os movimentos para dominar esse material misteriosamente molinho e resistente, representam um prato cheio de pesquisas e diversão.
Que tal proporcionar uma semana de brincadeiras com tecidos para sua turma? E se, nesse período de Festa Junina, os tecidos escolhidos para a brincadeira fossem as chitas, tão brasileiras e típicas?
Na hora de preparar a festa, é possível aproveitá-las na decoração e apresentar para as crianças novos usos e significados do material.

Chita simples 3Com as festas juninas se aproximando, as escolas começam a aquecer os motores com o planejamento do evento e das propostas para trabalhar esse festejo típico com as crianças.

É bom notar que os pequenos, até 3 ou 4 anos de idade, estão construindo sua história e as relações com a comemoração. Assim, é fundamental aproveitar conteúdos dessa data que tenham significado para cada criança:

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Fim de semana agitado!
Quem não conhece o refrão O que tem na sopa do neném? do grupo Palavra Cantada? Quer ouvir ao vivo essa e outras músicas com Sandra Peres e Paulo Tatit?

Palavra Cantada

O show Palavra Cantada 20 anos para a plateia externa do auditório é recheado de brincadeiras e canções para crianças e pais. A dupla relembra a sua trajetória apresentando as principais canções produzidas durante essas duas décadas, como os hits Sopa, Bolacha de Água e Sal e Vem Dançar com a Gente, além de músicas inéditas.

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Terceira oficina de desenho de "Histórias da infância" nos dias 14 e 15 de maio
Terceira oficina de desenho de “Histórias da infância” nos dias 14 e 15 de maio

Contato com a arte e os artistas Informação Experimentação e aprendizagem andando juntos! Esta é a proposta do MASP – Museu de Arte de São Paulo

Aos sábados e domingos, o museu oferece uma grande oportunidade de se relacionar com as ideias e a produção de artistas contemporâneos, em oficinas gratuitas para crianças de 5 a 8 anos. Entre os artistas visuais que receberam o convite para conduzirem as oficinas com as crianças estão Rivane Neuenschwander, Paulo Nazaterh, Beatriz Milhazes, e outros. A “relação entre o MASP, as crianças e suas formas de expressão é pioneira no Brasil e remonta aos anos iniciais do museu, fundado em 2 de outubro de 1947, destaca o curador Fernando Oliva.

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O que é importante comemorar no “Dia do Índio”?
Como falar sobre a cultura indígena para as crianças pequenas?
Qual cultura indígena estamos valorizando: as nossas culturas brasileiras ou uma cultura importada e falsificada, com penachos de papel na cabeça?

indios 4Quando o Brasil foi descoberto, havia cerca de 1000 povos indígenas no território nacional. Hoje temos 215 povos. Existiam aproximadamente 900 línguas e, hoje, apenas 180.

A influência dos europeus transformou essa cultura complexa e variada desde a chegada em terras brasileiras. Mas os povos que resistiram preservam seus saberes com garra e nós, pessoas das cidades, precisamos valorizar e ajudar a preservar essas culturas que compõe a diversidade cultural que é característica do nosso país.

Preservar o conhecimento das culturas indígenas no trabalho escolar é fazer chegar às crianças os índios brasileiros de verdade. Sem formatos e alegorias importadas da TV, do imaginário americano e dos livros de história da época do descobrimento.  A cultura indígena também não se limita a uma roupa ou coreografia desconectada de contexto e de realidade.

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