As crianças na Natureza
O que as crianças podem aprender com a natureza?
O que aprendem neste contato direto e sensível?
O que pode ser realizado nas escolas e creches para fortalecer um trabalho com a natureza?
Todos nós sabemos, pela experiência vivida, o quanto o contato sensível com as plantas, as árvores e demais seres vivos nos revigora e é agradável e primordial para nossa existência. Mesmo aqueles que moram nas grandes cidades, rodeados de tecnologias, asfalto, carros e muitos prédios, necessitam apreciar e sentir o perfume das flores, o verde das plantas, a brisa, o calor do sol e até mesmo os respingos da chuva.
Areia: divertida, desafiadora e natural
A areia, e suas mil utilidades na Educação Infantil, é sempre um recurso que atrai as crianças e desperta para muitas brincadeiras. O CEI Shangri-la, em São Paulo, fez uma proposta diferente com esse material: vamos mudar a cor da areia?
As professoras Esilaine e Laudiceia forraram com lona plástica um dos espaços externos, organizaram bacias, pequenos potes de tinta guache e palitos de sorvete, um para cada criança.
Introduziram a proposta com uma quantidade de areia apresentada em duas bacias no centro do espaço. As crianças foram convidadas a buscar uma bacia vazia e pegar um pouco de areia das bacias centrais.
Pinceis da natureza: experimentando um mundo de texturas, formas e cores
Os pátios, praças, quintais e calçadas costumam ficar repletos de folhas, flores, sementes e até frutos em diversas épocas do ano. Quando as crianças passeiam por eles, gostam de colecionar estes elementos naturais, enchendo os bolsos e os baldinhos! Este material interessante pode ser utilizado num projeto de meio ambiente. O Tempo de Creche revisita uma proposta que agrega elementos da natureza à experimentação de texturas, forma e cores nas descobertas e muita brincadeira.
Para começar …
Esta experiência pode levar uma semana ou mais! Você pode fazer seu planejamento semanal com ela. Você pode desenvolver esta experiência tanto com crianças pequenas (1 a 2 anos), como maiores (2 a 5 anos)Um tratado sobre o TANQUE DE AREIA
Há muitas dúvidas sobre as vantagens e os riscos das brincadeiras nos tanques de areia. Os benefícios compensam? Vale a pena? Existem alternativas?
Conversamos com a Flavia Vasconcellos Gusmão, sócia e diretora da UNIEPRE, uma instituição de Educação Infantil que implanta e faz a gestão de creches e pré-escolas dentro de empresas. O trabalho que conhecemos na indústria farmacêutica Aché Laboratórios foi inspirador! Além da visita e da conversa acolhedora, Flavia compartilhou com o Tempo de Creche seu material de formação sobre TANQUES DE AREIA, direcionado a todos os funcionários das unidades da UNIEPRE.
BALDES, PÁS, AREIA E ÁGUA: elementos para o jogo simbólico
Baseado no conteúdo elaborado por Flavia Vasconcellos Gusmão – UNIEPREA areia é um elemento da natureza, mas a experiência com esse material ainda é pouco incentivada na Educação Infantil. É uma prática que deve ser incorporada no dia a dia com as crianças, com planejamento, liberdade de vivência, criatividade e segurança.
Uma conversa com Anna Marie Holm: arte, natureza e a poesia da infância
A vinda da artista (e educadora, apesar de ela própria não se descrever assim!) Anna Marie Holm para São Paulo, marca a primeira celebração de aniversário do Ateliê Carambola, a escola de Educação Infantil da educadora Josiane Del Corso.
Nós construímos espaço para a brincadeira, para a poesia. Aerodesenhos
Num encontro no MAM – Museu de Arte Moderna, São Paulo, a arte-educadora dinamarquesa começou sua conversa com o público presente já anunciando que não queria perguntas, mas diálogos! E assim Tempo de Creche acompanhou sua conversa sobre seu diálogo com os materiais, os lugares e as crianças dinamarquesas com as quais trabalha.
Natureza, riscos e brincadeiras numa discussão que dá o que pensar
Educadores falam sobre a liberdade das brincadeiras, a importância dos ambientes naturais na infância e os riscos que devemos permitir às crianças durante o brincar. Propomos acender uma discussão! Fizemos uma pesquisa e reunimos o que temos ouvido nos últimos meses em seminários e mostras.
Segundo Andrew Swan, estudioso do brincar, hoje as crianças são vistas como porcelanas, avessas a riscos. Consequentemente, as oportunidades REAIS de brincar quase não se apresentam mais. As ruas foram abolidas dos espaços da brincadeira infantil e os parquinhos estão cada vez menores ou desaparecendo. A minimização dos riscos levou a criança a espaços estéreis, artificiais e monótonos.
Essa situação despertou num grupo cada vez maior de pesquisadores e defensores de uma infância saudável, a criação de um conceito: a SÍNDROME DO DÉFICIT DE NATUREZA
A falta do convívio com ambientes naturais e seus desafios levou esse grupo ao seguinte questionamento:
Renata Meirelles fala sobre tanque de areia e o tempo do brincar
A educadora, documentarista e pesquisadora da cultura infantil, Renata Meirelles, fala sobre a importância do tanque de areia e do tempo do brincar.
A descoberta do vento – parte 2
Que tal estender a pesquisa do Vento, iniciada com as propostas do post A descoberta do vento – parte 1, para crianças a partir de 1 ano, e propor para os maiorzinhos (a partir de 2 anos) a confecção de uma cortina de canudinhos muito interessante?
A descoberta do vento – parte 1
Nesta época do ano, com o frio batendo nas janelas e nos pátios, o contato com a natureza tem que ser considerado e nunca deixado de lado! Criança precisa do ambiente externo e natural: foram feitos um para o outro!
O vento, tão presente nesta época, talvez seja tema de curiosidade e pesquisa das crianças. Se este for o caso da sua turma, ele pode puxar um planejamento com uma sequência de atividades que estimulará a investigação e as descobertas.